Nossa História

Fundação:

1948

Aniversário:

8 de outubro

Gentílico:

Pindoramense

População:

4.478 Habitantes

Área:

1.560,551 km²

Nossa História

NOSSA HISTÓRIA

 

Esse breve Histórico do município de Pindorama, pretende resgatar um pouco da história do lugar e do povo que ali vive/viveu bem como seus costumes, acontecimentos memoráveis e manter vivo a sensação de pertencimento naqueles que conheceram ou vierem a conhecer Pindorama, bem como servir de referencial para futuras pesquisas, informações ou mesmo para Concursos Públicos e processos Seletivos.

Agradecemos as contribuições das seguintes pessoas: Manoel Bispo Alves (seu Dindo), Geraldo Tavares de Oliveira e Nair Alves de Oliveira, Gilvan Turíbio Mascarenhas, Eleusa Lopes, Felisberto Ribeiro Gonçalves, Francisco Ferreira de Carvalho, Jaci Gonçalves de Oliveira, Maria do Bonfim batista Mendes (Célia Antunes), Jane Zeide Carvalho de França Belém, João Oliveira Sobrinho (in memoriam), Maria Lisboa de Souza Santana.

É consenso entre os mais velhos de que Pindorama se iniciou entre as décadas de 1940 e 1950 no que se refere ao seu povoamento e processo de construções de moradias que veio a constituir o que hoje se chama Pindorama.

Os pioneiros dessa cidade são predominantemente nordestinos, sobretudo dos estados da Bahia e do Piauí, tendo aqui também muitos goianos que vieram em busca de sonhos, negócios, aquisição de terras, conhecidas por sua fertilidade e abundância de águas, contudo, muitos se decepcionaram com a precariedade das estradas (quando existiam) da dificuldade de se chegar ao lugar, bem como de se escoar a produção que ali se obtinha, principalmente nos ramos da agricultura e pecuária.[5]

 

Segundo relatos de alguns dos seus emigrantes, Pindorama teve um período de grande especulação de jazidas de minério, principalmente o ouro nas regiões dos gerais, recantão e Santana, contudo, vindo a se tornar escassas ainda na década de 1980. Pindorama, teve um período em que muito se produziu na lavoura, sobretudo bananas, estas por sua vez se tornaram motivo de desilusão para muitos após uma praga proveniente do estado do Pará através de caminhões que traziam e ou levavam frutas, verduras ou gado. Conta-se que Dona Carlota juntamente com seu esposo João Barros comercializavam bebidas e alguns gêneros alimentícios no antigo mercado municipal (onde hoje é a Prefeitura municipal), nas proximidades do Pau-da-gambira.

 

A avenida 11 de maio, uma das mais importantes da cidade, recebe esse nome devido a missa de inauguração da capela dedicada à Nossa Senhora Aparecida, principal padroeira do local ocorrida na década de 1950. Por um certo tempo os Festejos de Nossa Senhora Aparecida ocorriam no mês de maio, entretanto, através de mobilização feita por Preto (Pedro?) Termosires, pai de Raimundo Oliveira, os festejos foram mudados para o mês de junho tendo entre os dias 1º e 12 até os dias atuais. Ainda sobre a avenida 11 de maio, essa também é muito conhecida pelos populares como “Rua Branca” pelo fato de que naquela época muitas das casas eram de Adobe e rebocadas com cal, dando a elas a cor esbranquiçada. Nessa mesma rua existe uma árvore, “pé de manguba” que resiste ao tempo e aos fatos há 73 anos, tendo sido plantado pelo Senhor Cornélio de Sena Moura em 1943, tendo esse ilustre homem residido numa casa ao lado direito da referida arvore no sentido norte-sul onde hoje estão localizadas as residências do senhor Lourival e dona Maria viúva.

 

Já a Avenida 28 de Outubro, a maior, mais antiga e mais conhecida pelos pindoramenses, recebeu esse nome, segundo nos contava em sala de aula o saudoso Professor Joao Oliveira: devido a inauguração da Escola Estadual Isolada “General Eurico Gaspar Dutra” então Presidente do Brasil no ano de 1948. Portanto, o marco principal do povoamento da Pindorama ocorreu nesse dia e ano com esse acontecimento, sendo emancipada porém somente em 8 de outubro de 1963 através do esforço e dedicação dos senhores Lino Cesário e Major Júlio Nunes então vereador e Prefeito por Natividade respectivamente, bem como por populares como o senhor Zeferino Ribeiro Braz, Sergio Aguiar e Salu Macário,  e outros a quem foi dada a incumbência de escolher o local de construção da referida escola, e onde se iniciou  e estabeleceu a cidade de Pindorama.

 

Sobre os pioneiros de Pindorama, há que se destacar que devido à dificuldade de acesso a bens de consumo, gêneros alimentícios, condimentos e até animais, viajava-se por pelo menos 3 dias para se chegar a cidade mais próxima que era Natividade de quem Pindorama fora distrito por muito tempo, a única à qual acesso por meio da rodagem construída na gestão de Adail Santana que era prefeito de Natividade.

Outro destino dos pindoramenses eram cidades como Barreiras no estado da Bahia em que se gastavam dias e até meses em viagens a pé ou no lombo de animais na busca por sal, jumentos, etc. Engraçado que a dificuldade era tanta que para se comprar carne no açougue do senhor Joao baiano se faziam enormes filas, e as mulheres diziam “pesa a minha seu João” ao que ele respondia “não peso a de ninguém não só peso carne! ”

Há em Pindorama alguns nomes de lugares e pessoas um tanto curiosos: um deles é a região do cabeçudo, que é uma espécie de Palmeira “algo bastante comum na região”, particularmente o cabeçudo peculiar das fazendas na região de mesmo nome na região Pindorama – Almas. Também são curiosos os nomes de alguns córregos que cortam o município como o: córrego D’Antas, será pela abundância de antas na região? O que dizer então dos córregos mama de porca e gameleira originários dos nomes de plantas comuns nas margens e cabeceiras (nascentes) deles.

 

Outros nomes curiosos são o brejo da égua, segundo populares, por haverem por muito tempo fazendeiros que deixavam éguas e cavalos pastando nas margens desse riacho onde também se tomava banho, lavava louças e roupas, bem como se matava a sede dos animais. Serra do Pinga, quem em Pindorama não conhece ou já ouviu falar? Nesse lugar formações rochosas onde se pingavam o tempo inteiro gotas de água do alto da serra, o que hoje já não ocorre, consequências das ações do homem e do tempo na natureza, o mesmo está ocorrendo com o gameleira, principal córrego do município de onde se obtém a água potável para a população e onde também já foi ponto de turismo muito conhecido quando ainda se preservava o Balneário beira rio, ali se realizavam os festejos juninos, campeonatos esportivos, lazer dentre outras atividades.

 

Temos ainda outros nomes de lugares como a região do recantão, 3 barras, ossada, traíras, gerais, serra vermelha, serra negra, fazenda e córrego prefeito, Serra do cruzeiro, pouco se sabe sobre a origem desses nomes, da Serra do Cruzeiro, apenas que construiu-se uma torre  de televisão ainda entre as décadas de 1970 e 1980, possivelmente na gestão do prefeito Silvino Werneck “Alemão”, tendo essa torre funcionado por algum tempo para a recepção e transmissão de canais de tv para as pouquíssimas televisões que existiam no lugar. Alguns pontos turísticos bastante conhecidos em Pindorama e até fora do estado são a cachoeira do Silvogás no córrego gameleira, a praia das Palmeiras propriedade de Pedro Gomes “ o pedim de Nicolau” a aproximadamente 19 quilômetros no sentido Pindorama – Ponte Alta, praia do Araçá pertencente ao Senador Vicentinho Alves à cerca de 50 km no sentido Pindorama – Silvanópolis – Ponte Alta.

Dois lugares que foram bastante importantes no ramo de comércio em Pindorama foram o pé de pequi na propriedade de dona DUDU, e o pau da gambira, localizado no centro avenida 28 de outubro  e da cidade, nesse, eram 3 árvores sendo que duas foram cortadas e realizado um “Adjunto” espécie de consulta popular ou plebiscito sobre a arrancada ou permanência da última, ao que foi decidido preserva-la tanto que ainda hoje ali está ela, bela imponente, tendo já servido como enfeite de natal, e ainda hoje sendo usada como ponto de exposição de verduras, conversas e sombra para aqueles que por ali passarem.

 

Seu Felisberto que veio de Correntes no estado do Piauí, Joviano Garcia de Anápolis, Geraldo e Nair de Rianápolis – GO, Graciliano Mendes de Ponte Alta do Norte, Benedito, Joao Oliveira de Gilbués – PI, Pedro Mascarenhas, Padre Chico, Irmão André Fóglia, fizeram e fazem parte da história de Pindorama. Pessoas guerreiras que vieram em busca de sonhos que embora não realizados, muito pelo contrário, alguns se tornaram decepção, que, contudo, não impediram que se apaixonassem e aqui permanecessem até o fim de suas vidas (os que já se foram) o mesmo valendo para os que ainda estão vivos. Nenhum deles pretende ir embora do lugar, pois fincaram os pés e se enraizaram nessa terra, apaixonaram-se, na verdade o que sonham é que as coisas desenvolvam, que os gestores cuidem do lugar e das pessoas com carinho, fazendo-as sentir orgulho e amor pelo lugar como nos tempos antigos apesar das dificuldades que lhe existiam.

Conta-se que a primeira linha de ônibus que teve na localidade foi para Porto Nacional, pela estrada de Monte do Carmo, uma viagem sofrida e demorada, todavia, a única saída para quem quisesse resolver problemas de saúde na antiga OSEGO, financeiros no Bamerindus, ou estudar na Faculdade de Filosofia do Norte Goiano – FAFING.

 

No tempo em que muito se produzia nas lavouras de Pindorama, se construiu a Casetins (secador) onde se secava arroz, sendo essa construída em metal pelo senhor Paulo Bigode no final da rua branca, saída para Almas, bem perto da antiga casa do senhor Sebastiao Côrtes, Dona Frutuosa dentre outros. Também ainda se preserva um antigo prédio da TransGerais, onde se armazenava óleo para os caminhões que transportavam a produção de Pindorama para outras cidades e estados, hoje ali serve de residência. Segundo relatos de alguns dos entrevistados e fontes de pesquisa na internet, os primeiros moradores da localidade eram: Alexandre Pedro Belém, Josefa Belém, essa primeira mastreira de Nossa Senhora Aparecida ainda na década de 1950 e antiga proprietária das terras onde se construiu o primeiro prédio e posteriormente o município.

 

O senhor Lino Cesário que dá nome a uma das ruas de Pindorama, foi um dos primeiros moradores da localidade, tendo ocupado o cargo de vereador em Natividade e que foi muito importante para o desenvolvimento do município, pois com a ajuda de outros moradores abriram com foice, machado e enxada o aeroporto ou campo de avião, onde se pousavam aeronaves trazendo dentistas e médicos de Goiânia para tratar da saúde do povo do local, sempre ficando na casa de Neném Moura alguém incumbido de distribuir remédios para o tratamento de febre amarela bastante comum na região. Lino Cesário também teve importante contribuição no processo de construção da Igreja Católica Nossa Senhora Aparecida, e na emancipação política de Pindorama que foi desmembrada de natividade no dia oito do mês de outubro do ano 1963. Segundo depoimentos o primeiro prefeito de Pindorama, foi o senhor Manoel dos Santos Rosal, que fora nomeado para o cargo até que se realizasse a primeira eleição, sendo contudo o mesmo deposto do cargo durante a ditadura, sendo substituído por Benedito Oliveira Costa, que permaneceu no cargo por 6 anos sendo por sua vez eleito pelo voto popular para mais 6 entre as décadas de 1960 e 1970, sendo posteriormente substituído por João Martins de Souza, que foi o primeiro eleito após o período militar, ou seja, no regime democrático.

 

Onde hoje se tem o coleginho da praça da Igreja ou Praça Tenente Benvindo, já existiu a biblioteca Nini Borges que foi a primeira professora do município juntamente com Arimatéia e Neli Braga, numa época em que as professoras vinham de Porto Nacional e eram nomeadas para trabalhar de carteira assinada, sendo consequentemente vinculada sem a necessidade de concurso público. Alguns lugares, pessoas e momentos causam nostalgia e às vezes remorso nos moradores de “mamanos” a “caducanos”… como era bom o beira rio, o clube da amizade, Caverna Show, como era cuidadoso e amigo o Irmão André, quanto divertimos no córrego de Nilo, poço de aldo, poço de manel, que dedicação e civilidade nos desfiles cívicos no dia da Independência do Brasil e no aniversário da cidade, quanto vibramos no campão assistindo aos jogos do “cruz de malta”, veteranos, independente e outros times de craques do futebol, destaques na região. A estrada para Ponte Alta do Tocantins, com suas curvas e ladeiras ameaçadoras causavam muito medo aos que por ali passavam, sobretudo na ponte de madeira sobre o rio das balsas, muitas vezes sobre caminhões e no ônibus da viação Jussara, hoje não causa mais tanto pavor, pois as curvas e ladeira deram espaço à rodovia TO – 130, agora com asfalto, inaugurado em 2013 pelo então Governador Jose Wilson Siqueira Campos sob o nome de Rodovia Polírio Ribeiro Guedes, que foi segundo muitos, um dos mais atuantes vereadores na história do município.

 

Segundo seu Felisberto, em 5 de setembro de 1953 em Pindorama existiam apenas 16 casas, na sua maioria feitas de adobe ou pau a pique e cobertas por palha, sendo o Colégio General Eurico Gaspar Dutra na 28  de outubro a única edificação coberta por telha, contendo apenas uma sala de aula para vários níveis de ensino, obrigando muitos alunos a serem deslocados para a igreja ou mesmo casas de moradores devido o espaço ser insuficiente, sendo esse colégio posteriormente demolido para a construção da escola José Alves de Assis deputado e secretario da Educação de Goiás na época, construído ali mesmo na praça do coleginho, anos mais tarde se construiu uma escola no setor Vila Nova transferindo o nome Jose Alves de Assis, ficando a antiga escola conhecida apenas como coleginho da praça. Sabe-se que os Belém foram os pioneiros no processo de povoamento do local, destacando-se Josefa como primeira festeira de nossa senhora, Alexandre Pedro Belém “Deco”, como primeiro morador, Pascoalina de França Belém como primeira Cartorária, e o Tenente Benvindo Belém de Lima, guerreiro, soldado que fez parte das Forças Armadas Brasileiras tendo participado da 2ª Guerra Mundial ocorrida na década de 1940 na Itália, tendo voltado para Pindorama e ali falecido anos mais tarde devido complicações provenientes de fumaças tóxicas inaladas durante combate da guerra.

 

Hoje temos um Colégio Integral com o nome do ex-prefeito Manoel dos Santos Rosal, uma Escola com o nome do ex-Deputado Jose Alves de Assis, uma Escola Municipal em nome da Pioneira Josefa Belém, um estádio de futebol com o nome de um Ginásio de esportes “Zuza Macário”, uma feira coberta por nome de Tia Carlota, o Hospital de Pequeno Porte, Francisco Rabelo de Aguiar pioneiro e  um dos mais antigos comerciantes da localidade. Temos ainda: Praça Tenente Benvindo Belém de Lima (nesse temos a Igreja Católica Nossa Senhora Aparecida, o Coleginho, e o Salão Paroquial São Cotolengo – Padroeiro das Freiras que mantem uma casa de missão na cidade), Praça Major Júlio Nunes da Silva (onde fica a prefeitura), e a praça Silvino Werneck conhecido como Alemão que foi prefeito na década de 1980, nesta se tem ainda o bar fim de tarde e a Feira Coberta Tia Carlota, tendo já existido a rodoviária Joao Martins de Souza (ex-prefeito) que fora demolida para a construção de uma nova. A prefeitura tem o nome de palácio das Palmeiras, sendo que o nome a Câmara municipal leva o nome de Plenário Vereador Cesário Mendes dos Santos, que foi detentor de 3 mandatos de vereador e candidato a prefeito em 1996, tendo último mandato como vereador interrompido por problemas renais em 2004 com o qual ainda hoje luta através de hemodiálise.

 

O colégio Manuel dos Santos Rosal foi construído na década de 1980 na gestão do prefeito Zeca Arruda, e do então governador de Goiás, Iris Resende através do mutirão das mil salas, que aconteceu em todo o estado de Goiás, entretanto, após várias reformas e ampliações esse colégio foi demolido e reconstruído e inaugurado pelo Governador Jose Wilson Siqueira Campos em 2013 sob o nome de Colégio Girassol de Tempo Integral Manoel dos Santos Rosal.

Em fase de construção temos uma academia da saúde e uma Unidade Básica de Saúde sob o nome de Benedito Oliveira Costa que foi prefeito do município nos anos 60. O primeiro delegado chamava-se Nivaldo que vinha com frequência da região do jalapão atender diligencias e cumprir plantões em Pindorama, o primeiro médico chamava-se José e a primeira enfermeira, Emília. O primeiro comerciante de Pindorama foi o senhor Juarez Soares que tinha uma pequena venda onde hoje é a casa da Senhora Antônia Garapa. Já a s primeiras casas do lugar pertenciam á: Neném Moura, Olegário Ernesto, Vencerlina e Preto Termosires, além de Deco e Josefa Belém.

 

Já há muito tempo e ainda hoje passam por ali ambulantes em caminhões e ônibus vindos do Piauí e de Minas Gerais vendendo ou deixando para vender perfumes, confecções, cama, mesa, banho, remédios e outros itens, voltando meses depois para recolherem o apurado e pagando porcentagens aos “vendedores – consultores” do local. Destaca-se que Manoel dos Santos Rosal era muito atencioso e educado, por isso muito querido pelas pessoas da região, e Alemão aquele que desbravou o local fazendo com que as matas desse lugar ao lugarejo, sendo ambos ex-prefeitos já falecidos. Cogitou-se na década de 1940 a mudança do nome da República Federativa do Brasil para Pindorama, que na língua indígena também significa Brasil, contudo, a ideia não foi adiante, tendo porem dado origem ao nome de dois municípios: um do no estado de São Paulo e outro no norte do Brasil, mais especificamente no norte Goiano, onde hoje é o estado do Tocantins, dando então o nome de Pindorama de Goiás, nome que permaneceu até 1989 quando se criou o Tocantins desmembrando do estado Goiano, passando a localidade, assim como os outros municípios do Norte de Goiás a se chamar Pindorama do Tocantins, nome que permanece até os dias atuais.

 

Pindorama possui Bandeira e Brasão não tendo ainda um hino oficial, seu atual Prefeito chama-se Almir batista Silva Amaral, já tendo chefiado o Palácio das Palmeiras também: José Deijaldo Arruda, Antônio Sergio Fernandes Batista, Celso Eraldo Ayres Arruda, Silvino Werneck e Marionisce Gaspar Ribeiro até então a primeira e única mulher a ocupar o cargo no município bem como sua vice Vania Terezinha, o legislativo de Pindorama é composto por 9 Vereadores, já tendo sido presidentes da Casa , João Antônio de Jesus Filho, José Eudes Cerqueira, Otacílio Tavares Da Silva que foi o Primeiro Presidente da Câmara de vereadores desse município. Não se pode esquecer de citar o saudoso padre Jesuino Macário que é foi filho do lugar, o padre Joaquim, irmão de Jaime Rocha e filho de Dona Purifica, Dona Maria Joaquina “Quinô” uma das moradoras mais antigas e numerosa família, sendo que sua casa do início do século XX ainda resiste ao tempo, embora hoje desabitada, guarda muitas lembranças e momentos. Também vale lembrar das primeiras parteiras: Dona Isabel e Antônia Belém, guerreiras que trouxe à vida muitos pindoramenses numa época que nem sempre dava tempo de buscar um socorro médico, quando tinha.

 

Tendo morado no estado de Goiás nas décadas de 1940 e 1950 para fins de graduação em Licenciatura, Maria Lisboa foi a primeira Professora habilitada a lecionar proveniente da localidade, nesta ocasião o curso de geografia interrompido devido a necessidade de vir cuidar do pai que se encontrava enfermo o que lhe causou a demissão e consequente impossibilidade de dar continuidade no curso, sendo porém em 1964 convidada pelo então prefeito Manoel dos Santos Rosal a trabalhar na parte contábil e administrativa da prefeitura, sendo posteriormente concursada pelo estado de Goiás, onde ministrou Português e outras disciplinas até aproximadamente o ano de 2007. Neli Braga foi a primeira professora no município a atuar pelo estado e Arimatéia a primeira pelo município e Maria Lisboa a primeira professora do lugar.

 

Após a distribuição dos lotes deu-se início a abertura das primeiras ruas e avenidas sendo as mais antigas avenidas respectivamente: 28 de outubro e 11 de maio e as mais antigas ruas: Lino Cesário e Sete de Setembro.

Com certeza há algumas divergências em relação à nomes, datas e eventos, também é certo que muito ainda falta para se concluir essa documento até porque o tempo de pesquisa foi curto, muitos dos conhecedores e participantes da história já são falecidos, não foram encontrados ou pouco se lembram com perfeição de tudo que aconteceu entretanto,  buscou-se com esse trabalho juntar os pontos de consenso afim de se reproduzir o mais fielmente possível os verdadeiros fatos sobre Pindorama do Tocantins e seu povo, ou ao menos parte dela. Que esse seja útil para preservação e perpetuidade de nossa história, costumes e cultura.